Sim, é possível. Geralmente a AVALIAÇÂO DE PROBIOTICOS pode ser feita: a- na ração EXEMPLO Fazemos para algumas empresas de probioticos a contagem de leveduras e bacterias do probiotico na ração (I-) antes e após da adição do probiotico, outras vezes (II -) antes e após a peletização para verificar a resistência do probiótico. Alguns clientes já se estabeleceram uma monitoria (III-) mensalmente nos encaminham ração para verificar se a contagem na ração esta dentro do desejável ou há algum "estrangulamento" (erro de adição, etc) e nesse caso testa-se o probiótico para presença de Salmonella, etc b- na granja EXEMPLO: AVES- Amostras de Grupos TRATADOS e NÃO TRATADOS (mesma idade, mesma genética, mesmo manejo e nutrição) são submetidos a coleta de amostras de Intestino (padronizar local de coleta, MINIMO DE 15 AMOSTRAS POR GRUPO/TRATAMENTO) para avaliar COMPARATIVAMENTE:
1- presença de Salmonella sp.
2- Contagem de Clostridium
3- Contagem de Enterobacterias
4- Contagem de E.coli
5- Contagem de Mesofilos
6- Contagem de Bacillus sp
CAMA- amostras de cama dos grupos acima também são outra opção de teste no sentido de complementar, sempre comparativo com grupo controle.
As analises recomendadas são as acima descritas. Mínimo de 10 amostras por grupo/tratamento. OBS: experimentalmente o ideal é o desafio das aves, inoculando-se Salmonella por exemplo, mas a campo fica impossivel. Então devemos contar com estes dados como indicativos.
As amostras de leite (e outras) podem ser remetidas ao laboratório no endereço: TECSA Laboratórios, Av. do Contorno, 6226 - Savassi - 30.110- 042 - Belo Horizonte - MG.
Nesses casos em que os animais são medicados não é aconselhável a coleta, a não ser que o problema seja urgente. O ideal é que se colete amostras de animais que não foram mediados para facilitar o isolamento bacteriano. Quando o cliente faz a medicação, o ideal é separar alguns animais e fornecer uma ração livre de medicamentos durante 5 a 7 dias.
Para problemas respiratórios, sempre deve-se enviar pulmão e cabeça (para análises de focinho e pesquisa do agente na tonsila ou amígdala. Caso sejam encontradas algumas lesões em outros órgãos, como, por exemplo, coração, estes devem ser enviados. Lembrando que estes órgãos devem estar em sacos diferentes e coletados com o máximo de higiene possível, evitando ao máximo o risco de contaminação.
Neste caso, alguns agentes podem causar sintomatologia nervosa, como, por exemplo, Escherichia coli (doença do edema) e Streptococcus suis (encefalite). Assim, para se pesquisar estas duas doenças, que são as mais comuns, pode ser enviado intestino (pesquisa de Escherichia coli ou S73) e cabeça (pesquisa de Streptococcus suis no cérebro).
Qualquer material a ser enviado ao laboratório deve ser encaminhado em uma caixa de isopor bem lacrada e contendo bastante gelo, salvo amostras para histopatologia e espermograma, que devem ser acondicionadas em formol.
O TECSA laboratórios trabalha com diversas empresas de transporte rodoviário, aéreo (VARIG, TAM Expressa, JAD LOG, etc) e correios (SEDEX). Neste caso, o cliente deve enviar pela empresa que achar mais conveniente ou ainda consultar os profissionais da área de logística do TECSA laboratórios.
4 a 5 ml de sangue é o suficiente para se proceder um exame sorológico.
A concentração que aparece é a concentração dos discos utilizados. Isto serve para alguma comparação entre 2 resultados de diferentes analises ou laboratórios e para rastreabilidade da análise executada.
Estão incluídos exames sorológicos contra Parvovirose - (HI), Leptospirose - 12 cepas (MSAR), Erisipela - (IFI), Doença de Aujeszky - ( ELISA), PRRS - ( ELISA), Toxoplasmose - (IFI). Devem ser enviados 20 Soros de Matrizes/Reprodutoras.
Estão incluídos exames sorológicos contra Mycoplasma (ELISA) e App (BAHIA). Devem ser enviadas 30 amostras de soro sendo: 10 amostras de terminação, 10 amostras de recria/crescimento e 10 amostras de creche.
Os critérios que vão indicar a conveniência do uso destes produtos são vários, dentre eles os principais são: incidência da doença na região e/ou na granja, fatores ligados ao tipo de criação, orientação específica para a granja de acordo com a avaliação de um médico veterinário, período de validade da vacina e programas específicos de combate a determinadas doenças.
O manejo deve continuar o mesmo da rotina da granja, apenas observe atentamente os animais por pelo menos 24 horas após a vacinação para observar algumas reações adversas.
Suspender imediatamente a vacinação nos animais que ainda não foram vacinados, iniciar tratamento de emergência nos animais que começarem a apresentar sintomas cínicos de anafilaxia (ver choque anafilático). Separar e identificar o lote de vacinas que estava sendo utilizado e fazer um levantamento das causas destas mortes súbitas. Guardar todas as bulas dos medicamentos e vacinas administradas às suas mães também. Procurar imediatamente um médico veterinário para esclarecer o caso.
Choque anafilático é uma reação sistêmica aguda que ocorre após a administração de um antígeno a qualquer animal sensibilizado e é mediado por substâncias farmacologicamente ativas (principalmente a histamina). Portanto é uma sensibilidade individual. O tratamento consiste em evitar novos alergênicos, administração de anti-histamínicos e dessensibilização profilática. A síndrome anafilática requer tratamento de emergência, porque evolui rapidamente para colapso cardiovascular irreversível. A etapa mais importante no tratamento da anafilaxia é a administração imediata de adrenalina. Ela não inibe diretamente os mediadores da anafilaxia, mas sim seus efeitos. Caso os sinais clínicos persistam, pode-se repeti-la a intervalos de 15-20 minutos. Na situação em que há risco de vida, devemos administrar adrenalina diluída em 1:10000 (0,01 mg/ml) por via intravenosa lenta (0,01 mg/kg). Em situações menos agudas ou se não há administração de injeção intravenosa, podemos administrar adrenalina diluída em 1:1000 (0,1 mg/ml) por via intramuscular ou subcutânea (0,1 mg/kg). Realizar traqueotomia na presença de edema laríngeo grave ou subcutâneo. Recomenda-se a administração intravenosa de cloridrato de difenidramina (BENADRYL), na dose de 2mg/kg quando os sintomas de anafilaxia são graves ou a resposta à adrenalina não é satisfatória. A aninofilina, na dose de 10mg/kg intravenosa está indicada quando o broncoespasmo persistir. Os corticosteróides não devem ser considerados na terapia prima da anafilaxia, porém, podem ser empregados como tratamento coadjuvante quando o choque persiste.
OBS: o sulfato de atropina não possui nenhuma ação eficiente no tratamento do choque anafilático. Os veterinários do TECSA farão contato imediato para as melhores providências.
Achados acima de 100.000 UFC são extremamente significativos se a coleta foi bem feita. Mas acima de tudo, considere o número de animais com bacteriúria (bactérias na urina) + número animais com nitrito alterado + presença de sedimentos (piócitos,cristais, etc) e CLARO: aspectos clínicos (""marca de giz"" nas vulvas e piso além do aumento de mortalidade porca, baixo nascido vivo, alto natimorto, alta repetição de cio e queda reprodutiva)
De acordo com a urocultura e antibiograma fazer antibioticoterapia por 7 a 14 dias (rever suprimento ADEQUADO DE ÁGUA) e refazer exame do plantel após 30 dias (25 amostras de urina para urinálise e urocultura) além de acompanhar aspectos clínicos!
É uma situação COMUM na suinocultura brasileira e mundial, leva a perdas (muitas vezes pouco percebidas) e interfere em toda a granja; infelizmente poucos técnicos dão devida atenção e conduzem tecnicamente de forma adequada como exposto acima.
Não. é sempre importante que se solicite uma urinálise junto com a razão proteína creatinina urinária para se descartar a proteinúria pós renal (cistite por exemplo). Nesses casos a razão não seria indicada. A razão é indicada quando se suspeita de proteinúria glomerular, sendo que a urinálise também irá ajudar nessa determinação.
Não. Esse exame não é muito sensível. Em casos de erliquiose por exemplo, em apenas 3% dos pacientes PCR positivos foi observado a mórula na avaliação do esfregaço sanguíneo. Em casos de suspeita de hemoparasitose com pesquisa negativa deve se buscar testes mais sensíveis, como PCR por exemplo. Porém se achado o hemoparasita temos o dignóstico fechado para a doença. É importante lembrar que as vezes o animal apresenta mais de uma hemoparasitose, por exemplo erliquiose e babesiose.
O primeiro passo é a coleta ser realizada em tubos de citrato, sempre observando a quantidade ideal de sangue que deve ser colocada no tubo, nem menos, nem mais. Caso necessário use tubos de micro coleta .Após isso a dosagem deve ser realizada preferencialmente em 6 horas, sendo que a amostra (preferencialmente o plasma já separado) deve ser mantida em refrigeração ou congelada (para congelamento é necessário que o plasma já esteja separado). Aumento somente de TTPa indica alteração da via intrínseca da cascata da coagulação, sendo necessário descobrir qual o fator está envolvido. O aumento somente do TP indica alteração da via extrínseca da cascata da coagulação, sendo que neste caso o fator envolvido é o VII (único fator desta via). Aumento de TP e TTPa demonstra alteração nas duas vias ou na via comum. É importante lembrar que as coagulopatias podem ser congênitas ou adquiridas.
Provavelmente a adrenalina ocasionou isso. A adrenalina ocasiona demarginação de neutrófilos, o que justifica a neutrofilia, além disso também gera uma espleno contração que justifica a linfocitose, policitemia e trombocitose, lembrando que o baço funciona como reservatório de hemácias e plaquetas.
Não. Para caracterizarmos um processo inflamatório com certeza precisamos de uma leucocitose mais desvio a esquerda, preferencialmente regenerativo. É importante lembrar que podemos ter uma leucocitose fisiológica, desencadeada pela adrenalina (status de luta e fuga), nesse caso normalmente observamos neutrofilia e linfocitose. Podemos ainda ter uma leucocitose desencadeada pelo cortisol, que pode aumentar por um estresse crônico (uma doença debilitante e progressiva, como IRC por exemplo), por hiperadrenocorticismo ou por utilização de corticóide como medicamento, nesses casos costuma acompanhar neutrofilia, linfopenia, eosinopenia, monocitose (principalmente em cães) e desvio à direita, porém um ou mais desses aumentos ou diminuições pode não estar presente.
A trombocitopenia não é uma doença, mas sim um achado hematológico. Para nos certificarmos de que a trombocitopenia realmente existe devemos ter 3 hemogramas demonstrando, de preferência sem a presença de agregados plaquetários. Após isso podemos afirmar que o paciente realmente possui trombocitopenia. Em seguida temos que diferenciar entre falha na produção, consumo, destruição e sequestro. Para avaliar a produção é necessário realização de um mielograma, que vai demonstrar uma hipoplasia ou aplasia megacariocítica. O sequestro é mais difícil de aparecer e pode estar relacionado com um aumento de baço (hemangiossarcoma esplênico, por exemplo), sendo que normalmente nesses casos ocorre um sequestro conjunto de hemácias e plaquetas. O exame de imagem pode ajudar na condução do caso. O consumo vai estar correlacionado com sangramento ativo (tentativa das plaquetas de conter o sangramento) ou casos de CID. A destruição ocorre normalmente por uma trombocitopenia imunomediada, que pode ser primária ou secundária, sendo que nesses casos a medula óssea apresentará uma hiperplasia megacariocítica.
Deve interpretar com muito cuidado, pois os valores podem estar sub ou superestimados. A presença de agregados pode ocorrer por dificuldade na coleta do sangue, demora na passagem do sangue para o tubo, punções múltiplas, entre outros fatores. Com os agregados plaquetários as plaquetas não apresentam distribuição homogênea no esfregaço sanguíneo dificultando a correção e podendo ocasionar erro. Além disso, a presença de agregados vai dificultar a contagem realizada pelo aparelho, também gerando um valor não confiável.
O fenobarbital (gardenal) é um medicamento utilizado no tratamento de convulsões. Sua dosagem é util para monitorar os niveis terapeuticos e de toxicidade. sendo assim, a coleta da amostra (soro) deve ser realizada imediatamente antes da próxima dose ou, quando se suspeitar de intoxicação ou overdose, coletar 4 horas após administração do medicamento.
Nesses animais o T4 total e livre estão diminuídos porem o TSH apresenta-se dentro do valor de referencia. Causas para essas síndrome incluem animais com distúrbios inflamatórios, neoplásicos ou metabólicos como o hiperadrenocorticismo e alguns fármacos especialmente os glicocorticoides e fenobarbital.
O teste de estimulação com ACTH é o teste de escolha para monitorar o tratamento e ajustar a dose do medicamento e deve ser realizado assim que houverem sinais de controle da doença, determinando assim a funcionalidade da glândula adrenal. Na terapia com Trilostano o teste deve ser realizado de 4 a 6 horas após a administração do medicamento. Coleta-se a amostra basal, aplica-se o ACTH e uma hora após coleta-se a segunda amostra. O cortisol é dosado nessas 2 amostras. A dose inicial deve ser ajustada baseada na resposta do teste de estimulação com ACTH e os resultados devem atingir o nível desejado de controle.
A citologia vaginal revela apenas a fase do ciclo estral que a cadela está. Ela não detecta o momento correto da ovulação. Para acompanhar a ovulação o recomendado é realizar a dosagem seriada da progesterona a partir do final do proestro e início do estro. Valores entre 4 a 10 ng/ml indicam a ovulação, que ocorre após o pico de LH.
A dosagem de relaxina é o exame de escolha. A relaxina é um hormônio produzido pelo corpo lúteo e principalmente pela placenta a partir da nidação do zigoto no endométrio. Com cerca de 28 dias após a cruza/inseminação, níveis altos desse hormônio são detectados por testes laboratoriais que confirmam a prenhez da cadela. Esse exame é útil também no diagnóstico dos casos de suspeita de pseudogestação na qual não há aumento desse hormônio e consequentemente o resultado é negativo.
Sim, Em fêmeas caninas castradas, o risco de desenvolvimento da incontinência é de 20%. Esse distúrbio é frequentemente descrito como uma complicação da castração. A etiologia da incontinência urinária é multifatorial, mas está relacionada principalmente à modificações na espessura da mucosa uretral, diminuição do tônus do esfíncter uretral devido à ausência de estrógeno e à alterações hormonais.
Nem sempre. Diversas doenças dermatológicas como piodermite, dermatite alérgica à picada de ectoparasitos, dermatites alérgicas em geral, assim como afecções sistêmicas e outras endocrinopatias (Hiperadrenocorticismo e Diabetes Mellitus) podem reduzir os hormônios aos níveis do hipotireoidismo - este é um mecanismo de adaptação, visando diminuir o metabolismo enquanto o indivíduo encontra-se doente. É importante ter em conta que alguns medicamentos também reduzem os níveis dos hormônios tireoidianos como o mitotano, anabolizantes, furosemida, sulfas e glicocorticoides, dentre outros. Nesses casos é indicado realizar testes de diagnóstico adicionais (medição da concentração de TSH canino, determinação de presença de anticorpos contra a tiroglobulina que podem confirmar ou não o diagnóstico.
- IMUNOTERAPIA SUBLINGUAL
- IMUNOTERAPIA SUBCUTÂNEA
Sendo que cada modelo possui seus protocolos de aplicação específicos.
A partir do momento que definimos o perfil alérgico do seu paciente. Devemos tentar reduzir ao máximo o contato do animal com aqueles alérgenos que o animal apresentou sensibilidade.
Por ex: se o animal apresentou sensibilidade a saliva de pulgas. Devemos combater este ectoparasita para evitar novas picadas. Uma vez que apenas uma picada já será suficiente para desencadear todo o processo alérgico.
Medidas como essas, são fundamentais para o sucesso do tratamento.
Nossas imunoterapias são indicadas para o tratamento de dermatites atopicas em caninos, felinos e equinos.
Refil imunoterapico é uma nova vacina para continuação do tratamento que apresentará uma maior concentração dos alérgenos.
Sendo fundamental sua utilização continua para o sucesso do tratamento.
Infelizmente, dermatite Atópica não tem cura. Sendo recomendado a utilização da vacina imunoterapica durante toda a vida do animal.
O objetivo da IMUNOTERAPIA é dessensibilizar o animal, “ensinando” o organismo a não montar uma resposta alérgica contra os alérgenos específicos, reduzindo assim, os sinais clínicos como: prurido, alopecia, e consequentemente melhorando a qualidade de vida do animal.
Sempre antes de formular uma vacina imunoterapica devemos correlacionar o resultado do teste alérgico junto com o ambiente em que o animal vive. A partir daí selecionar aqueles alérgenos que o animal apresentou sensibilidade e que estão presentes em seu ambiente.
Desta forma selecionamos apenas os principais alérgenos na formulação da vacina imunoterapica do seu paciente.
Sim, a vacina imunoterapia é produzida exclusivamente para cada paciente.
A partir do momento que realizamos o teste de alergia, conseguimos definir o perfil alérgico do paciente e selecionamos os alérgenos mais importantes para serem inclusos na formulação da imunoterapia.
Na pesquisa de fungos, não é possível informar qual é o gênero da grande maioria dos fungos presentes no material, apenas é possível identificar se há ou não presença no material enviado. Já na cultura, caso o agente esteja viável, o fungo irá crescer e será possível identificar o gênero presente. Além de ser possível realizar o antifungigrama no material analisado.
Não! Amostras coletadas durante o tratamento podem ter resultados falso negativos.
O ideal é que se faça a coletar antes do inicio do tratamento, ou após o termino do período de carência da medicação.
Estudos realizados pelo Tecsa laboratórios, indicam que existem bases de antiobicrobianos indicadas para as diferentes regiões do corpo do animal. Sendo assim, nós possuímos diferentes painéis para com antimicrobianos específicos para cada área, auxiliando assim o médico veterinário na abordagem terapêutica do paciente.
O ideal é que sempre se realize cultura fúngica com antifungigrama. Dessa forma o veterinário irá saber quais bases o fungo esta apresentando resistência e sensibilidade, melhorando a eficácia do tratamento e evitando resistências fúngicas.
A amostra de urina para urocultura deve ser coletada preferencialmente por cistocentense e nunca diretamente do chão. É importante também realizar a coleta o mais próxima possível do envio ao laboratório. Caso demore até 48 hs para a amostra chegar, deve-se enviar em frasco de coleta com acido bórico, para melhor conservação da amostra e assim evitar falsos negativos. Não se esqueça de que as amostras devem ser envias sempre sob refrigeração.
Ao se coletar uma amostra para cultura fungica, o animal deve estar no mínimo 30 dias sem usar qualquer antifungico sistêmico e no mínimo 10 dias sem antifúngico tópico. Também não se deve limpar a região com nenhum tipo de substancia antisséptica no dia da coleta. Ao coletar, deve-se arrancar uma quantidade representativa de pelos na borda da lesão, armazar em frasco universal e mandar em temperatura ambiente ao laboratório.
Sempre que existir uma suspeita de infecção causada por fungos ou bactérias, é recomendado que se faça uma cultura para identificar qual é o agente etiológico antes do inicio do tratamento.Dessa forma sabe-se quais os agentes que estão envolvidos, melhorando a eficiência do tratamento e evitando resistência microbiana.
O mielograma permite identificar todos os tipos celulares que povoam a medula óssea. Se o paciente possuir uma neoplasia (por exemplo, um linfoma) e este atingir a medula óssea, o mielograma permitirá estadiar o grau (como linfoma grau V) ou até mesmo a presença de metástases. Outras linhagens hematopoiéticas podem ser comprometidas por células neoplásicas, efeito denominado de mieloftise. Que é quando uma linhagem se desenvolve exageradamente e suprime a proliferação das demais.
Deve-se confeccionar lâminas imediatamente a coleta da medula óssea, e encaminhar ao TECSA Laboratórios as lâminas acondicionadas em porta lâminas, junto com material coletado acondicionado em tubo com EDTA.
A medula óssea possui megacariócitos e diversos fatores de crescimento que induzem a coagulação muito rapidamente. Produzindo as lâminas você garante a qualidade do material para realização do mielograma posteriormente.
O material ideal para coleta de medula óssea é a cânula ou agulha para aspiração com mandril. O mandril é extremamente importante para transpassar a parte óssea sem que a agulha seja obstruída. Também evita a contaminação da amostra até a chegada no sítio hematopoiético.
Além disso é muito importante manter o anticoagulante já na seringa que irá realizar a punção do material, afim de evitar perda pois a medula óssea coagula muito rapidamente.
A medula óssea pode ser obtida por punção de ossos longos e chatos. Os principais sítios de coleta são a extremidade proximal do úmero, a crista ilíaca e extremidade proximal do fêmur. O processo xifóide no externo também pode ser utilizado. A escolha do melhor local dependerá do tamanho, idade e condição clínica do paciente.
As anemias, leucopenias e trombocitopenias podem ser de origem periférica e ocorrer de maneira pontual, não havendo reflexo no compartimento proliferativo (a medula óssea). Por isso se faz necessário acompanhamento hematológico do paciente, com hemograma seriados, antes da coleta de medula óssea. Além disso todo mielograma deve ser feito associado a interpretação do hemograma coletados no mesmo dia.
Aumentos celulares sejam referentes as hemácias ou os leucócitos não necessariamente significam uma leucemia. As eritrocitoses devem ser diferenciadas entre a ou relativa.
As leucocitoses, podem ser reativas ou leucêmicas. As reativas estão associadas a quadros inflamatórios graves. As leucocitoses de origem leucêmica podem ser por predomínio de uma linhagem específica (linfoide ou mielóide...) e normalmente tem predomínio de formas maduras ou presença de células atípicas.
O mielograma deve ser solicitado para esclarecer alterações hematológicas persistentes, aumentos inexplicáveis de uma linhagem celular, estadimento de neoplasias e acompanhamento do tratamento de leucemias.
Não. Como dito anteriormente, o teste oferece resultados para o animal especificamente, devendo o veterinário escolher dentre aquelas opções com menor reatividade na dieta de exclusão.
Sim. Cada exame é específico para cada animal, sendo oferecidos valores de reatividade em ordem crescente, podendo o veterinário escolher quais fontes proteicas devem ser utilizadas na dieta de exclusão.
Hemólise acentuada é um fator interferente no teste. Outro fator interferente são as CCDs, determinantes carboidratos de reação cruzada, que podem induzir reações do tipo IgE e IgG sendo importante que sejam bloqueadas. O teste de reação alimentar bloqueia esses CCDs, diminuindo interferentes e consequentemente aumentando a acurácia do teste.
São dosadas as imunoglobulinas IgE e IgG subclasses 1-4, sendo essas envolvidas nos processos de sensibilidade do tipo I e tipo III.
O teste é realizado pelo metodologia de ELISA. É utilizado soro para a dosagem, facilitando a coleta e com grande acurácia diagnóstica.
Não. O teste de reação alimentar é realizado somente para caninos. Animais com problemas dermatológicos e/ou desordens gastrointestinais são os animais passíveis para a realização do teste.
Não. Esse teste é um teste de reação alimentar, onde são avaliados o status de reatividade para determinadas proteínas alimentares (animais e vegetais)
O exame de TLI canino auxilia no diagnóstico de Insuficiência Pancreática Exócrina. É um teste específico canino e deve ser utilizado nos casos de desordens gastrointestinais crônicas (diarreia crônica) como forma de conclusão diagnóstica.
Algumas fases da Doença Renal podem aumentar valores de amilase e lipase séricas, sem que o animal tenha pancreatite. Devido a diminuição da taxa de filtração glomerular a meia vida da enzima fica “aumentada”, refletindo na mensuração sérica. O aumento pode ser de até 4 vezes o intervalo de referência, sendo nesse caso a realização de outros exames complementares, como: ureia, creatinina, fósforo, hemograma.
A maioria dos exames necessitam de jejum de 8 a 12 horas para que seja obtida amostras adequadas para o processamento. Lembrando que jejum prolongado, em determinados animais, pode piorar a lipemia e obter resultados falsamente alterados. Por isso a necessidade de orientar o proprietário no sentido de obedecer ao tempo indicado para o jejum.
Determinadas formações efusivas têm características individuais de acordo com o local da formação. Ex: líquido repletos de hemácias em líquido pericárdico têm significado e prognóstico diferente das coleções efusivas em peritônio. É importante também para a decisão do patologista de qual análise bioquímica complementar solicitar para conclusão diagnóstica.
Os marcadores cardíacos auxiliam nas suspeitas de lesões cardíacas, insuficiências miocárdicas ou processos necróticos/hipóxia tecidual. Cada um tem sua especificidade e indicação, sendo levado em consideração a suspeita no momento da escolha de qual marcador escolher.
Sim. As análises bioquímicas são feitas, na grande maioria, por método colorimétrico. As amostras que possuem uma turvação ou alteração de cor pré-analítica podem interferir nos métodos, alterando os resultados obtidos.
A Lipase Imunorreativa será útil nos casos de suspeita de pancreatite em caninos e felinos, pois trata-se de um exame espécie específico, sendo de grande auxílio diagnóstico e prognóstico.
Esse laudo está disponível fora da área do cliente, site do TECSA – divisões – animais de companhia – Download. Lembrando que o laudo deve estar completamente preenchido.
Não, esse laudo é somente para conferencia de dados, o laudo válido é somente o com carimbo e assinatura do veterinário e carimbo marca d’agua do TECSA.
Enviamos o laudo impresso carimbado e assinado ao endereço da clínica parceira, não enviamos diretamente ao tutor, São necessários em média 20 dias desde a entrada para o laudo chegar ao endereço.
Com o avanço em pesquisas de drogas específicas para a medicina veterinária e o lançamento frequente de novos medicamentos de uso comercial é importante que o médico veterinário informe sempre o local da coleta da amostra enviada para a análise, pois no TECSA Laboratórios realizamos antibiogramas sítio-específicos à partir das culturas bacterianas com crescimento positivo. Isto significa que, para cada sítio de coleta, utilizaremos na cultura bacteriana um padrão único de antibióticos compatível com os medicamentos disponíveis para aquele sítio anatômico. Exemplos são: Oftalmoculturas, Otoculturas, Uroculturas, Hemoculturas, Coproculturas, etc.
Isto auxilia imensamente o médico veterinário para a condução correta do caso clínico, guiando ao uso de medicamentos corretos e pertinentes à cada situação.
A grande diferença entre as dosagens hormonais em animais e em seres humanos está na concentração de determinados hormônios e também na sua biodisponibilidade, o que torna a grande maioria dos kits e métodos diagnósticos dos Labs. humanos inapropriados para as análises hormonais em medicina veterinária . Desde a década de 60 a metodologia de RADIOIMUNOENSAIO-RIE está disponível para a medicina veterinária, por isto quase a totalidade dos trabalhos científcos sobre endocrinopatias estão referenciados com dados da metodologia de RIE. Desde a sua implantação esta metodologia se mostrou insubstituível para o uso pelo médico veterinário, sendo infinitamente superior aos métodos de quimioluminescencia e Elisa , pois apresenta leitura de níveis hormonais muito baixos – picogramas – o que não é possível em métodos que foram desenvolvidos para humanos . As características do método RIE o tornam o mais preciso e seguro para o diagnóstico dos hormônios seja em mamíferos, aves ou em outras espécies . Os kits de RIE são os únicos que podem ser utilizados para dosagem de hormônios em animais silvestres de forma confável. Sua extrema precisão , aliado ao fato de poderem dosar hormônios de quase todas as espécies de animais de estimação, fizerem com que este método fosse considerado o Padrão Ouro em hormonologia e até hoje insubstituível para o endocrinologista que precisa de dados confiáveis e precisos
A avaliação das margens cirúrgicas (cod644) é tão importante quanto o diagnóstico da patologia (cod86) e está diretamente relacionado com a taxa de recidiva local. Esta avaliação consiste na pintura, pelo patologista durante o exame macroscópico, das margens de ressecção cirúrgica com tinta nanquim, e posterior avaliação microscópica de fragmentos em diferentes posições. Desta forma, nos cortes histológicos a integridade da margem é avaliada pela continuidade da tinta nanquim que permanece após o processamento, conferindo segurança à avaliação. Se há tumor na margem, significa que parte do tumor permaneceu no paciente e é necessário uma re-excisão ou maior concentração de tratamentos quimioterápicos e/ou radioterápicos. Assim, fala-se que a margem cirúrgica está comprometida. Se não há, fala-se em margens cirúrgicas livres.
- Para confirmar um diagnóstico sugerido por outros exames com menor especificidade
- Quando um resultado falso positivo pode ser muito lesivo
- Para afastar outras doenças na fase inicial do diagnóstico
- Quando o ônus de não fazer o diagnóstico é alto, ou seja, quando um tratamento imediato pode melhorar a sobrevida de um paciente
- No rastreamento (screening) de doenças numa população
Você veterinário (a) parceiro pode verificar diretamente na tabela de preços na última coluna, onde consta o prazo de cada exame ou acessar a nossa tabela { (área do cliente através do seu login e senha (dados de acesso) } e verificar esta informação- inclusive estamos a todo momento, aprimorando esta rica informação para termos um curto prazo, repare que os exames de rotina o prazo é ZERO.
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Sim, atendemos todas as cidades do Brasil, em grande parte destas, temos logística própria ou recurso que facilite o envio, basta nos contatar que o nosso agente comercial da região terá a honra de fornecer estas e outras informações.
Claro, celebramos o seu convênio sim, será muito bem vindo (a), após preencher a ficha de cadastro o nosso agente comercial irá contatá-lo (a) para alinhar algumas informações e oferecermos um serviço personalizado neste perfil de atuação.
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Após a vacinação o animal tem um aumento leve de IgM que dura apenas 10 a 14 dias e sempre em Score até 02 – após 14 dias da vacinação, os títulos de IgM somem e ficam altos títulos de IgG, que são os anticorpos que garantem a proteção do animal. Neste caso, se você suspeita de Cinomose tem que solicitar o exame com IgM mesmo - se tiver mais do que 14 dias da última vacinação, qualquer título de IgM já é sinal de doença ativa presente.
Para o diagnóstico de cinomose, existem dois momentos distintos. Nos casos em que a sintomatologia clínica aparece de forma aguda e o animal não foi vacinado nos últimos 14 dias, recomenda-se solicitar o exame sorológico para detecção de IgM, que é a imunoglobulina presente no início da infecção. Nos casos de animais com sintomatologia clínica já presente e que foram recentemente vacinados, os títulos de IgM vão estar aumentados devido à doença e a vacina sendo assim o indicado neste caso, realizar a detecção de IgG para o diagnóstico da doença.