tecsa

Hoje vou abordar sobre insulina endógena, aquele hormônio super importante que é sintetizado no pâncreas e que responde diretamente pelo metabolismo da glicose. Pois é, antes de iniciar, é bom lembrar que a dosagem desse hormônio é espécie-específica, portanto, fique atento quando for solicitar. Ah, e caso seu objetivo seja avaliação terapêutica em pacientes diabéticos insulinodependentes, o exame solicitado deve ser a insulina exógena, ok?!

Eu recomendo sempre que seja feito associação para mensurações de insulina endógena e glicose.

Para suspeita clínica de diabetes, a insuficiência na secreção de insulina acompanhada de hiperglicemia sugere diabetes mellitus tipo 1, mais comum em cães.

Caso a hiperglicemia venha acompanhada de hiperinsulinemia (estágios mais precoces) ou concentrações normais de insulina, o quadro pode ser creditado à resistência insulínica, que determina diversas manifestações clínicas e doenças, como diabetes mellitus tipo 2 (predominante em gatos), hipertensão e doenças cardiovasculares.

A resistência insulínica pode ocorrer de forma secundária a várias doenças em cães e gatos, por isso, é importante investigar a causa base.

O aumento de peso e a resistência insulínica são os principais fatores de risco para desenvolvimento de síndrome metabólica em felinos.

A síndrome metabólica (SM) é um conjunto complexo de fatores de risco que juntos podem predispor ao desenvolvimento de doenças secundárias.

Em bovinos, a resistência insulínica pode ocorrer durante o período de crescimento fetal, produção de leite e balanço energético negativo.

Ocorre forte influência nas condições metabólicas do pós-parto e parece estar relacionada a concentrações elevadas de ácidos graxos não-esterificados (AGNE).

A elevação dos níveis séricos de insulina endógena combinada com hipoglicemia são achados sugestivos para diagnóstico de insulinoma (considerar também exames de imagem).

Embora essa neoplasia seja incomum em cães e ainda mais rara em gatos, os tumores secretores de insulina são quase sempre malignos e correspondem a 0,4% de todos os tumores primários caninos.

O prognóstico da doença varia de reservado a ruim, com alta taxa de mortalidade.

Já para equinos, uma alta concentração de insulina sérica é um indicador bastante sensível do adenoma pituitário.

Além disso, a dosagem de insulina e glicose associadas podem direcionar a avaliação de síndrome metabólica nesta espécie.

Em outra aplicação interessante, a concentração de insulina endógena também pode variar em quadros endotoxêmicos.

Pode haver uma redução relacionada com mecanismos de contrarregulação endógena entre insulina e glicose (hipoinsulinemia secundária à hipoglicemia) ou também devido à inibição da secreção insulínica pela ação de catecolaminas (epinefrina e norepinefrina).

Em quadros mais graves do processo endotoxêmico, pode-se observar hipersecreção insulínica, responsável por agravar o quadro clínico ao acentuar a hipoglicemia. É importante a avaliação conjunta das concentrações séricas de insulina e glicose para detectar hipersecreção insulínica absoluta e/ou relativa.

Bastante informação, não é?!

Só para concluir, temos disponíveis as dosagens de insulina endógena canina, felina, bovina e equina. Fique à vontade para solicitar mais detalhes sobre o assunto na nossa Assessoria Científica! Será um prazer atendê-lo!

Um abraço,

Dr. Otávio Valério de Carvalho

Diretor Técnico – TECSA Laboratórios

Área Restrita

 

Resultado dos exames

Verificação de Autenticidade de Laudos de Sorologia para Raiva

Authenticity Verification of Rabies Serology Report

Ou se tem alguma dúvida, fale conosco

Por favor, selecione o tipo de cadastro desejado:

Abrir bate-papo
Olá
Podemos ajudar você?